Havia passado muito tempo. Tempo demais para que ela se pudesse sequer aperceber... Já não pensava. Ela continuava a saber qual era a sua droga. Ela continuava a procurá-la. Ela continuava a consumi-la. E esta continuava a satisfazê-la. Ali, ela era completa. Ali, era, surrealmente, feliz. Ali ela encontrava o seu abismo.
Até hoje, ela não sabe que tipo de droga consumia. Até hoje, não sabe do que era, esta, feita. Até hoje, ela não sabe qual o componente que a mesma possuia para a fazer depender assim.
Mas nunca a trocaria por nada que lhe desse a mesma sensação, mesmo que fosse a coisa mais saudável no mundo.
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